Ao G1, Mara Lúcia afirmou que a adolecente ficará no local porque cometeu ato infracional análogo à tentativa de homicídio e que, se condenada, poderá ficar acautelada por no máximo três anos, ando por reavaliações a cada seis meses.

De acordo com delegado que acompanha o caso, Vitor Hugo Heisler, o inquérito já foi concluído e deve ser encaminhado à Justiça até a semana que vem. Nessa segunda-feira (7), ele informou que a adolescente teria premeditado o crime.

Após prestar depoimento, o delegado disse que a adolescente não mostrou arrependimento em ter cometido a agressão. “Em nenhum momento ela demonstrou arrependimento ou algo neste sentido. Acredito que se fosse preciso ela cometeria outros atos”, destacou.

Ainda segundo Vitor Hugo, a garota disse que estava insatisfeita com o vigilante da escola que, de acordo com ela, a abordava frequentemente com a desconfiança de que levava drogas para a unidade.

“Segundo os depoimentos, inclusive com a confirmação desta adolescente, ela já teria tido um desentendimento com ameaça contra o vigilante da escola. A professora e mais uma funcionária teriam sido tesatemunhas deste caso. A partir disso, ela teria planejado o ato”, concluiu o delegado.

O Juiz da Infância e Adolescência de Araxá, Renato Zupo, esteve na Escola Municipal Azis Chaer para uma palestra sobre abuso e exploração sexual. No entanto, optou por focar no discurso voltado para o caso de violência registrado na escola.

“É necessário que os alunos aprendam a seguir normas éticas e sociais de educação dentro do ambiente acadêmico. Os alunos têm que entender que violência não é normal. O que aconteceu não é normal, isso não pode ser praticado. Isso não é p ser imitado”, afirmou Zupo.

O Conselho Tutelar acompanha o caso e informou que só irá se pronunciar após a conclusão do processo.