O Tribunal do Júri se reuniu nessa terça-feira (30) para julgar Igor Aquino de Araújo pela morte de Matheus Ferreira Fernandes. O crime aconteceu no dia 1º de março do ano ado no Bairro Sorriso em Patos de Minas. Igor foi condenado a 14 anos de reclusão por homicídio duplamente qualificado. Ele vai cumprir a pena inicialmente no regime fechado. 4g6k2c

No dia do crime, Igor teria ido até a casa da ex-companheira, na Rua João Cambraia da Mota, e se deparado com Matheus, o atual namorado dela. Igor chegou a empurrar a ex para não atingi-la e abriu fogo. Matheus foi atingido principalmente na cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas perdeu massa encefálica e morreu em seguida.

A Polícia Militar começou os rastreamentos de imediato e conseguiu prender Igor no mesmo dia. Na delegacia, ele já chegou dizendo que “era para morrer mesmo”. Ele havia confessado o crime e 4 projéteis chegaram a ser recolhidos no local do crime. Matheus estava se relacionando com a ex de Igor o que teria lhe despertado a ira.

No julgamento, após os debates entre acusação e defesa, os jurados entenderam que Igor agiu por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Os jurados não reconheceram a tese de legítima defesa e nem que ele teria agido por forte emoção. Igor que já estava preso no Presídio Sebastião Satiro deve voltar para trás das grades onde vai permanecer até nova decisão da justiça.

Antes de ler a sentença, o Juiz Vinícius de Ávila Leite aproveitou para falar um pouco sobre a natureza humana e pediu que as pessoas trabalhem todos os dias para se conterem em momentos de raiva. Ele citou a evolução tecnológica, com equipamentos antes impensados, mas que o ser humano pouco evoluiu e os crimes continuam a acontecer. 

O magistrado falou que os pais podem ajudar muito as pessoas a tomarem as decisões mais acertadas. Ele também destacou que é necessário fugir de problemas. “Eu já vi muita gente procurando dinheiro, saúde e sucesso e não conseguiu. Mas quem procura desgraça com certeza acha”, afirmou indicando que as pessoas devem ser mais pacíficas.